Há uma mulher...
Há uma mulher que tem algo de Deus pela imensidão de seu amor.
E muito de anjo pela incansável solicitude de seu cuidado.
E muito de anjo pela incansável solicitude de seu cuidado.
Uma mulher que, sendo jovem, raciocina como uma anciã e, na velhice, trabalha com o vigor da juventude.
Há uma mulher que, se ignorante, resolve os segredos da vida com mais acertos do que um sábio.
E, se instruída, sabe acomodar-se à simplicidade das crianças.
E, se instruída, sabe acomodar-se à simplicidade das crianças.
Uma mulher que, sendo pobre, se satisfaz com a felicidade daqueles a quem ama e, sendo rica, daria com satisfação todo o seu ouro para não sofrer a dor da ingratidão.
Uma mulher que, sendo vigorosa, estremece com o choro de uma criança.
E, sendo débil, se reveste, às vezes, com a bravura de um leão.
E, sendo débil, se reveste, às vezes, com a bravura de um leão.
Há uma mulher que, enquanto viva, nem sempre a sabemos valorizar, porque ao seu lado todas as dores se esquecem, mas à qual, depois de morta, daríamos tudo o que temos e tudo o que somos para olhar de novo o seu rosto por um só instante, para receber dela uma só palavra...
Esta mulher és tu, mãe...
Fonte: Jornal Missão Jovem, ed. maio-2001